Investigação
Zelador é preso suspeito de facilitar entrada de criminosos em condomínio para executar jovens
Polícia | 09 de Julho de 2025 as 12h 09min
Fonte: O documento

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, na manhã desta quarta-feira (9), em Várzea Grande, o zelador do Residencial Green Ville. Ele é suspeito de ter facilitado a entrada dos criminosos no condomínio onde os moradores Elton Cândido de Souza Júnior, de 26 anos, e Bruno André de Oliveira Rodrigues, de 23, foram assassinados no dia 27 de junho. A identidade dele não foi revelada.
De acordo com o delegado Nilson Farias, responsável pelas investigações, as vítimas — junto com um terceiro integrante da mesma facção, que conseguiu escapar — estavam marcadas para morrer por ordem da própria organização criminosa à qual pertenciam, após desentendimentos internos.
“Não se trata de outra facção. Foram membros da própria organização que decretaram a morte deles. Por isso, o trio estava escondido nesse condomínio”, explicou o delegado.
Um dos pontos que sustentaram o pedido de prisão do zelador, cuja identidade não foi revelada, é o relato de Bruno Rodrigues dias antes de ser executado. Segundo testemunha, ele demonstrou medo de ser entregue pelo funcionário do prédio.
"Antes de morrer, ele disse a uma testemunha que temia ser entregue pelo porteiro [sic]. As imagens mostram um carro piscando o farol e, em seguida, o portão se abre rapidamente. Os criminosos entram e cometem o massacre. Até colocaram um pano no sensor para o portão não fechar”, detalhou o delegado.
Prisões anteriores
Na última sexta-feira (4), um casal foi preso por envolvimento no crime. O homem era o motorista do carro que levou os executores até o local. Ele foi localizado no bairro Colinas Verdejantes, em Várzea Grande, e confessou participação no crime. Disse que recebeu R$ 2 mil pelo transporte e que o veículo usado era roubado e foi queimado após os assassinatos.
O motorista também revelou que um dos executores veio do Rio de Janeiro apenas para realizar os homicídios. Ainda conforme a Polícia, ele indicou o endereço de um comparsa no bairro Cohab João Baracat. No local, os policiais encontraram apenas a esposa do suspeito, que afirmou que o marido havia sido preso dias antes por tráfico. Ela também confessou ter ajudado a esconder os assassinos após o crime e acabou presa.
As investigações continuam para identificar e prender os demais envolvidos.
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