Fraude no Senado
'Quem fala a verdade não merece castigo', diz Taques sobre cassação de Medeiros
Governador disse que foi o autor da denúncia referente a ata fraudada
Política | 15 de Agosto de 2018 as 09h 05min
Fonte: Olhar Direto

O governador Pedro Taques (PSDB) comentou nesta terça-feira (14), após entregar o registro de sua candidatura no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT), sobre a fraude na ata de registro de quando disputou o Senado, em 2010, que resultou na cassação do mandato de José Medeiros (Pode) no mês passado.
De acordo com Taques, a denúncia de modificação na ata foi feita na Justiça Eleitoral por ele próprio e pelo seu primo, o advogado Paulo Taques, que acabou assumindo a Casa Civil em seu governo por dois anos e quatro meses. “Quando nós soubemos da modificação da ata, eu assinei uma petição e protocolei no Poder Judiciário Eleitoral. O advogado era o Paulo Taques naquele momento e nós que falamos para a justiça eleitoral”, explicou o chefe do executivo.
Ainda conforme o governador, em todo o seu programa eleitoral feito na disputa para o Senado, em 2010, deixava claro que o seu primeiro suplente era o empresário de Sinop Paulo Fiúza (SD), e que ambos não podem ser responsabilizados pela fraude. “Eu fiz todo o programa eleitoral falando do Paulo Fiúza. Eu falei a verdade e quem fala a verdade não merece castigo”, declarou.
Medeiros teve seu mandato de senador cassado pelo TRE no dia 31 de julho, após mais de três anos na cadeira deixada por Pedro Taques. No entendimento do tribunal, houve fraude na ata da convenção partidária e a posição dos suplentes de Taques foi invertida.
O empresário Paulo Fiúza havia sido o escolhido para ser o primeiro suplente, porém Medeiros, que deveria ser o segundo, acabou assumindo a vaga no Senado em 2015.
O TRE diplomou Paulo Fiúza no dia 8 de agosto e ele deve tomar posse no Senado Federal nos próximos dias.
A defesa de Medeiros, patrocinada pelo advogado Zaid Arbid classificou o caso como ‘absurdo jurídico’ e chegou a questionar a punição apenas para o senador cassado, alegando que a chapa é uno e indivisível, e que o TRE precisa justificar por que Taques e Fiúza não foram responsabilizados.
Notícias dos Poderes
CCJ aprova projeto do voto impresso, e Rosana Martinelli comemora resultado
25 de Agosto de 2025 as 08h15Deputados apresentam proposta para mudar regra de pagamento da RGA em Mato Grosso
25 de Agosto de 2025 as 07h24Janaina assume o MDB em MT e foca em alianças para disputar majoritária
21 de Agosto de 2025 as 19h14Governo de MT estabelece novas regras para empréstimos consignados para servidores; veja mudanças
Entre as novas medidas de fiscalização estão penalidades mais rigorosas para descumprimento das regras, incluindo advertência, suspensão, descredenciamento e multas
21 de Agosto de 2025 as 13h30