Eleições 2026
Rosana deve ser a única candidata do PL no Nortão
Senadora e ex-prefeita de Sinop pretende disputar a eleição para deputada federal
Política | 04 de Junho de 2025 as 17h 12min
Fonte: Jamerson Miléski

A senadora suplente e ex-prefeita de Sinop, Rosana Martinelli, deve ser o único nome do PL no Norte de Mato Grosso a disputar a eleição para deputado federal no próximo ano. O cenário de “exclusividade” foi desenhado durante o encontro entre os pré-candidatos e lideranças do partido realizado na última segunda-feira (2), em Cuiabá – chamado “Happy hour Militância 22”.
Em entrevista ao GC Notícias Rosana explicitou duas verdades do PL em Mato Grosso. A primeira é que o partido tem mais pré-candidatos do que vagas a serem preenchidas para a eleição de 2026. A segunda é de que fidelidade é obrigatória. “O presidente do PL em Mato Grosso, Ananias Souza Filho, mandou um recado: o partido não vai admitir infidelidade. Quem vencer pelo PL terá que ser fiel ao partido”, reafirmou Rosana.
Com o possível aumento no número de deputados federais e estaduais, cada partido deverá lançar 11 candidatos à Câmara Federal e 31 para Assembleia – seguindo a regra do número total de vagas mais um. Rosana pretende estar entre os 11 do PL que disputarão uma das 10 vagas na Câmara Federal. “O Norte de Mato Grosso tem mais de 600 mil habitantes e acredito que posso ser mais uma representante dessa população em Brasília. Minha candidatura é um pedido do presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto e o partido já sinalizou que devo ser a única no Nortão”, ressaltou Rosana.
Embora seu mandato como senadora suplente encerre apenas em 2031, o pleito de 2026 é uma oportunidade de Rosana ter um mandato “seu”, a ser exercido de forma integral nesses 4 anos. “Nesses 4 meses e meio que assumi a vaga de senadora fiz questão de atuar e desempenhar a atividade ao máximo. Busquei usar a tribuna toda terça, quarta e quinta-feira, tratando dos assuntos polêmicos, representando as questões do Mato Grosso. Me dediquei também ao trabalho das comissões, a percorrer os órgãos do governo federal e fazer as coisas andarem para nosso Estado”, avalia Rosana.
Nessa janela de atuação no Senado Federal, Rosana conseguiu emplacar 4 projetos relacionados ao direito e defesa das mulheres. Entre eles está o projeto de lei que facilita a posse de armas para mulheres que receberam medidas protetivas e a garantia de assistência jurídica automática e instantânea em casos de violência doméstica e familiar. “Muitas vezes a mulher vai até a delegacia, denuncia a agressão, mas o processo para depois porque o provedor de recursos na família era o agressor e ela não consegue pagar um advogado. Com esse projeto determinamos que a assistência do advogado [Defensoria Pública] ocorra de forma automática e gratuita”, explica Rosana.
A senadora em suplência também ganhou notoriedade por apresentar um dos projetos de lei que prevê a anistia para os envolvidos no episódio de 8 de janeiro – quando a sede dos poderes em Brasília foi alvo de vandalismo. “Eu senti na pele as perseguições. Assumi a vaga no Senado com meu passaporte cassado. Não estou advogando em causa própria, apenas entendo exatamente o que essas pessoas estão passando e acredito que é meu dever fazer algo pelos patriotas de 8 de janeiro”, discursou a senadora.
Nesses 4 meses e meio Rosana também apresentou um projeto de lei para instituir o voto impresso, apresentou emendas ao projeto da reforma tributária e teve a aprovação nas comissões do seu projeto que prevê a expansão do Vigia Mais para todo território nacional. O Vigia Mais é um programa do Estado de Mato Grosso que instala e monitora câmeras de vigilância nas principais vias dos municípios, formando um sistema de segurança. O projeto de Rosana visa integrar as redes de monitoramentos de todos Estados em um só sistema.
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