Posição
Senador critica carga tributária em MT
Para Wellington municípios tem sido duramente penalizado e população fica sacrificada
Política | 20 de Janeiro de 2020 as 17h 35min
Fonte: Assessoria

O Governo Federal se comprometeu a repassar aos estados e municípios, no final do ano, a compensação referente a não cobrança de ICMS dos produtos primários e semielaborados destinados à exportação. Apesar das promessas do ministro da Economia, Paulo Guedes, e também do próprio presidente da República, Jair Bolsonaro, a transferência não se concretizou. Havia expectativa do Estado receber perto de R$ 1 bilhão de transferências do Fundo das Exportações da Lei Kandir e do Auxílio Financeiro de Fomento às Exportações, o FEX.
“É fundamental que o Congresso Nacional aprove a reforma tributária, urgentemente. Desde o ano passado, nos debates da reforma da Previdência, eu venho dizendo que a mais importante de todas as reformas e a tributária. Até para evitar situações como essa de não pagamento da compensação das transferências das exportações” – disse o senador Wellington Fagundes (PL-MT).
Vice-presidente da Frente Parlamentar de Defesa dos Municípios Brasileiros, Fagundes ressaltou que, na atual configuração tributária, os municípios são considerados “o elo mais frágil” dos três entes da federação e, consequentemente, o mais prejudicado. Logo, quem acaba sendo penalizado é a população, que recolhe os impostos e acaba não tendo serviços de qualidade onde residem. “Temos que inverter essa situação, fortalecer os municípios, que é onde vivem as pessoas” – ele ponderou.
A reforma tributária, segundo o senador, também poderá corrigir outras graves distorções que afetam os municípios. Ele citou, por exemplo, a insatisfação de empresários e também de prefeitos de municípios de Mato Grosso com o pacote de medidas tributárias do Governo. Ele citou o aumento do ICMS ao setor de materiais de construção e ainda a taxação sobre iluminação pública. Os municípios eram isentos da cobrança.
Fagundes lembrou que os municípios enfrentam pesados ônus em função do desequilíbrio do chamado Pacto Federativo – que também precisa ser revisto, em sua opinião. Firmado em 1988, com o advento da então nova Constituição da República, o conjunto de regras acabou sendo subvertido. “Sucessivamente, os governos federais foram ludibriando o Pacto: criando tributos para si sem o dever de repartir, mas repassando atribuições como se a repartição ocorresse” – lembrou o senador.
Atualmente, segundo explicou o senador, existem muitas propostas para reformar o sistema tributário brasileiro. As mais avançadas são a PEC 45/2019, na Câmara dos Deputados, e a PEC 110/2019, no Senado. “A reforma tributária que queremos é aquele que privilegie, acima de tudo, o consumo, de forma a permitir que o comércio e a indústria funcionem a pleno, gerando emprego e oportunidades. E também, que facilite a vida de quem quer empreender, acabando com a burocracia, reduzindo essa enorme quantidade de tributos” – salientou.
Notícias dos Poderes
Câmara pauta projeto que regula redes sociais para crianças
PL nº 2628 ganha força após repercussão de vídeo do Felca
19 de Agosto de 2025 as 16h09Câmara de Sinop aprova 14 projetos que incluem Centro de Cuidados ao Idoso e incentivos educacionais
19 de Agosto de 2025 as 09h22Emenda de R$ 40 mi para entidade em Brasília gera embate entre Buzetti e Coronel Fernanda
14 de Agosto de 2025 as 14h58Julgamento no TRE-MT aponta maioria por absolvição de Chico Gamba e Robson Quintino
Relator aponta ausência de prova de ilicitude e destaca que adversário teve maior engajamento nas redes
13 de Agosto de 2025 as 17h06Câmara aprova projeto do Castramóvel e de políticas públicas voltadas para a saúde de Sinop
12 de Agosto de 2025 as 07h46Mendes lidera pesquisa ao Senado com 37,8%; Janaina tem 18,8%
O pleito eleitoral do ano que vem elegerá dois senadores; Pedro Taques tem a maior rejeição
12 de Agosto de 2025 as 07h50Trump oferece 50 milhões de dólares para quem prender Nicolás Maduro
09 de Agosto de 2025 as 08h30Lula diz que vai convidar Trump para a COP30, em Belém
Presidente quer saber o que norte-americano pensa da questão climática
06 de Agosto de 2025 as 07h00