Sinop
Vereadores vão apurar situação da nova rodoviária
Comissão especial será formada para fiscalizar contrato
Política | 12 de Fevereiro de 2019 as 14h 26min
Fonte: Jamerson Miléski

Em setembro de 2016 a prefeitura de Sinop homologou o resultado da concessão pública para construção da nova rodoviária do município. Passados 2 anos e 5 meses, a afirmação do departamento de engenharia da prefeitura (Prodeurbes), é que a empresa responsável pelo empreendimento sequer possui alvará de construção para iniciar a obra.
Para apurar a situação desse projeto, o vereador Leonardo Visera (PP), solicitou na sessão desta segunda-feira (11), a instalação de uma comissão especial, na Câmara de vereadores. Conforme Visera, a comissão vai acompanhar o contrato de concessão e verificar o motivo pelo qual as obras não foram iniciadas.
O requerimento foi acatado pelo presidente da Câmara Remídio Kuntz (PR). Segundo ele, nos próximos dias será discutido quem serão os vereadores a compor a comissão.
O processo de concessão pública para construção da nova rodoviária foi lançado em maio de 2016. O projeto, no entanto, existe desde 2013. O novo terminal deveria ser construído em uma área de 34,5 mil metros quadrados, de propriedade da prefeitura de Sinop, localizada na esquina das avenidas Jacarandás e Palmeiras. À época, a prefeitura entendeu que a melhor forma de viabilizar a construção da nova rodoviária seria por meio de concessão pública – uma vez que demandaria um investimento de R$ 14 milhões. Dessa forma, alguém da iniciativa privada faria o investimento e, em troca, teria a permissão de exploração pelos próximos 25 anos.
Quem venceu o certame foi o Consórcio Grupo JVF, composto pelas empresas Geoserv Serviços de Geotecnica e Construção Ltda; e El Shadai Participações e Empreendimentos Imobiliários Ltda – ambas do Estado de Goiás.
O consórcio apresentou um projeto para a construção de uma nova Rodoviária, garantindo um investimento de R$ 18 milhões na estrutura.
O novo terminar teria 17,9 mil m² de área coberta, com a implantação de centro de serviços, centro de lazer, centro de compras, pavimentação, calçamento, jardinagem e arborização de seu entorno. A rodoviária deverá dispor de instalações para Administração, Manutenção, Exploração Comercial e da Gerência.
As maquetes do projeto apresentado pelo Grupo JVF revelam um terminal imponente, amplo e com vários elementos urbanísticos em seu entorno, como jardins, espelhos d’água e chafariz. Pelo projeto vencedor da licitação, a área de espera dos passageiros no embarque e desembarque teria no mínimo 636 acentos. Seriam 12 plataformas para parada dos ônibus e embarque/desembarque de passageiros.
O projeto do terminal conta com banheiros masculinos e femininos, com 5 lavatórios, 10 vasos sanitários e 5 chuveiros cada – incluindo os adaptados para portadores de deficiência.
Pelo edital de concessão, o grupo vencedor tinha 12 meses para executar a obra.
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