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Bom dia, Quarta Feira 17 de Setembro de 2025

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Aumento de 0,7%

Indústrias elevam estimativa de processamento de soja em 2025

Rural | 17 de Setembro de 2025 as 10h 24min
Fonte: Globo Rural

Foto: Divulgação

A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) elevou a estimativa de processamento de soja no país em 2025 para 58,5 milhões de toneladas. O volume representa um aumento de 0,7% em relação à estimativa divulgada em agosto, e um avanço de 5% em relação ao volume processado no ano passado.

De acordo com a entidade, o aumento no processamento deve-se à demanda mais aquecida por óleo no mercado interno, para atender a produção de biodiesel.

“O avanço do B15 reforça o papel do biodiesel como um dos principais motores da cadeia e consolida o produto como o biocombustível mais eficiente e sustentável disponível no mundo”, afirmou Daniel Furlan Amaral, diretor de economia e assuntos regulatórios da Abiove.

O aumento da exportação e do consumo interno de farelo de soja também ajuda a estimular a industrialização da oleaginosa, segundo o executivo.

Previsão para o ano

A produção de farelo de soja deve somar 45,1 milhões de toneladas, incremento de 0,7% em relação à estimativa anterior, e crescimento de 5,7% em relação a 2024.

Já a produção de óleo de soja deve atingir 11,7 milhões de toneladas, aumento de 0,4% em relação à estimativa feita em agosto, e de 3,1% em relação ao ano passado.

A Abiove também reduziu a previsão de estoque final de soja no mercado brasileiro para 4,4 milhões de toneladas, redução de 5,4% em relação ao levantamento de agosto. Ainda assim, o volume ficará 6,4% acima do que foi registrado no fim de 2024.

A previsão de produção de soja no Brasil foi mantida em 170,3 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 10% em relação ao ano passado.

Exportação e importação

A estimativa de exportação de soja também foi mantida em 109,5 milhões de toneladas, avanço de 10,8% em relação ao ano passado.

A exportação de farelo continua estimada em 23,6 milhões de toneladas em 2025, alta de 2% em relação a 2024.

Já as exportações de óleo de soja devem ter uma retração de 1,2%, para 1,35 milhão de toneladas.

Em julho, as exportações de soja em grão aumentaram 17,2% em relação ao mesmo mês do ano passado, para 7,3 milhões de toneladas.

Os embarques de farelo de soja cresceram 1,2% em julho, para 2,2 milhões de toneladas.

As vendas externas de óleo de soja somaram 165 mil toneladas, queda de 3,5%.

Já as importações de óleo de soja estão estimadas em 100 mil toneladas, enquanto as de soja devem avançar 800 mil toneladas, para complementar a oferta no mercado interno.

Processamento

Em julho, o processamento somou 4,7 milhões de toneladas, alta de 3,4% frente a junho. Na comparação com julho de 2024, o aumento foi de 6,1%, quando ajustado pelo percentual amostral.

No acumulado do ano, o processamento atingiu 30,6 milhões de toneladas, crescimento de 6,1% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Preços e prêmios

Em agosto, os preços da soja subiram nas principais praças brasileiras, em relação a julho. Em Maringá (PR), a saca de soja teve alta média de 2,57%, para R$ 135,90. Em Mogiana (SP), a saca foi negociada em média a R$ 135,80, alta de 1,72%.

Em Passo Fundo (RS), a saca valorizou 1,73%, para R$ 135,30. Em Rondonópolis (MT), a saca foi negociada em média a R$ 127, em alta de 5,61%.

Na bolsa de Chicago, os preços do farelo de soja subiram 6,63% em agosto, para uma média de US$ 314,81 por tonelada. O desconto em dólar no Brasil em relação a Chicago foi de US 6,61 a tonelada, queda de 18,92% em relação ao desconto em julho.

No porto de Paranaguá, o preço pago pela tonelada de soja foi de US$ 308,20, alta de 7,35%. No mercado interno, o preço médio da tonelada em São Paulo subiu 7,12%, para R$ 1.608,40.

Em relação ao óleo bruto, o preço em Paranaguá atingiu US$ 1.127,10 por tonelada, 0,33% abaixo da média de julho. O desconto em relação a Chicago foi de US$ 36,38 a tonelada, queda de 57,47% em relação ao desconto em julho.

Em Chicago, o preço da commodity recuou 4,35% no período, para US$ 1.163,48 a tonelada. Em São Paulo, a tonelada do óleo subiu 5,72% em agosto, para R$ 7,3 mil.