Entenda
Como funciona a vacina da Moderna contra Covid-19 que chega ao Brasil
As 12,5 milhões de doses da Spikevax devem chegar nas próximas semanas; entenda como a vacina age contra a subvariante XBB 1.5 e seus efeitos colaterais
Saúde | 23 de Abril de 2024 as 08h 26min
Fonte: Redação Galileu

Na última sexta-feira (19) o Ministério da Saúde anunciou a compra de 12,5 milhões de doses da vacina monovalente contra Covid-19 Spikevax, da farmacêutica estadunidense Moderna. No Brasil, a farmacêutica Adium fará a distruição dos imunizantes, que serão destinados ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) e devem chegar à população nos próximos 15 dias.
Em 2024, o público-alvo da campanha são principalmente crianças entre 6 meses e menos de 5 anos de idade, idosos, pessoas imunocomprometidas, indivíduos com comorbidades ou deficiências permanentes, gestantes e puérperas. As populações tradicionais, detentos e profissionais da saúde também são grupos prioritários.
A vacina é a versão mais atualizada do imunizante, já que conta com a proteína spike codificada para a subvariante XBB 1.5 do SARS-CoV-2. Essa cepa pertence à linhagem XBB, apelidada de “kraken”, e é derivada da variante Ômicron. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), essa é considerada uma das cepas mais transmissíveis do vírus, embora não esteja ligada a casos graves da doença.
A Spikevax foi concebida em setembro de 2023 e aprovada pela Anvisa em março deste ano. Ela possui uma proteção monovalente, ou seja, que funciona contra apenas uma variante do vírus, e sua dosagem de aplicação pode variar conforme a faixa etária – por exemplo, crianças de 6 meses a 4 anos sem infecção prévia devem tomar duas doses de 0,25 mililitro (ml), enquanto para o restante da população a imunização é feita com dose única.
Como funciona a vacina
Sendo de RNA mensageiro (mRNA), a vacina é composta por mRNA sintético que codifica a proteína spike da variante XBB 1.5. Esse mecanismo induz as células a produzirem uma porção específica da proteína do agente infeccioso, permitindo ao organismo reconhecê-la como estranha e, consequentemente, desenvolver uma resposta imunológica.
De acordo com o site oficial da Monderna, entre os possíveis efeitos colaterais causados pela vacina estão dor e/ou vermelhidão no local da injeção, cansaço, dores no copro e de cabeça, febre, náusea e tonturas. Também podem ocorrer reações alérgicas. Para evitá-las, recomenda-se consultar um profissional da saúde antes de se vacinar para enteder as especificidades do produto.
“A emergência de saúde pública para Covid-19 acabou, mas o vírus continua a circular e sofre mutações. Por isso, é importante que as pessoas mantenham sua vacinação atualizada”, diz Glaucia Vespa, diretora médica regional para vacinas na América Latina da Adium, em comunicado à imprensa.
De acordo com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), nos primeiros quatro meses de 2024, o Brasil teve mais de 560 mil casos de Covid, além de 3 mil mortes.
Como todo e qualquer imunizante, as autoridades alertam que a Spikevax não garante uma proteção integral contra a exposição ao vírus. Por isso, é importante seguir as orientações das autoridades de saúde para prevenir a propagação da cepa, mesmo após a vacinação.
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