Mais de 11 mil residências foram visitadas durante mutirão de combate à dengue

e acordo com os dados do setor epidemiológico, no primeiro quadrimestre deste ano foram 1.485 notificações de casos registrados

"Seja um agente em sua casa”, esse foi o tema do mutirão de combate à dengue deste ano. Os trabalhos da Secretaria de Saúde, coordenados pelo Centro de Combate às Endemias foram finalizados, no entanto, as atividades de monitoramento, orientação e controle da proliferação do mosquito, realizadas pelos agentes, permanecem. Durante 65 dias as equipes visitaram mais de 11,5 mil casas de 16 bairros de Sinop.

A ação teve apoio das Secretarias de Meio Ambiente, Vigilância Sanitária e Obras. Foram recolhidas em pouco mais de dois meses, 60 caçambas com lixos e entulhos, eliminando, desta forma, possíveis criadouros do mosquito. 

Foram visitados os bairros: Sebastião de Matos, Sabrina II e I, Bom Jardim, Menino Jesus, São Cristóvão, Primaveras, Parque das Araras, Jardim Jequitibás, Violetas, Palmeiras, Imperial, Boa esperança, Daury Riva e Gente Feliz I e II. Onde foram encontrados mais de 2 mil focos do mosquito.  

O coordenador do Centro de Endemias, Alef de Souza Costa, ressalta a importância de manter os quintais limpos. “O mutirão terminou, mas nosso trabalho de orientação e visitas segue durante todo o ano. Um trabalho que deve ser realizado em conjunto, poder público e população. Precisamos reduzir os índices de infestação do mosquito”, enfatizou. 

De acordo com os dados do setor epidemiológico, no primeiro quadrimestre deste ano foram 1.485 notificações de casos registrados, deste total, 158 casos de dengue foram confirmados. Em janeiro foram 38 casos, fevereiro 34, seguido de março com apenas 23, e abril saltou para 63 casos da doença.   

“A população não pode descuidar, é preciso ficar de olho nos quintais, já que   grande parte dos criadouros são encontrados dentro dos quintais, principalmente no lixo doméstico. Os materiais descartáveis, embalagens plásticas, garrafas, pote de água dos animais, tudo pode se tornar um criadouro do mosquito se não cuidar”, finalizou o coordenador de endemias.