Caso internacional
Menino que levou pão mofado para escola é diagnosticado com doença comum a marinheiros do século 18
Criança levou “pão mofado e água” para comer na escola e chamou a atenção das professoras
Saúde | 12 de Novembro de 2025 as 07h 41min
Fonte: Extra Globo

Um menino de 10 anos foi diagnosticado com uma doença comum do século 18: o escorbuto. Essa enfermidade é causada pela deficiência grave e prolongada de vitamina C no organismo, resultando em sintomas como sangramento nas gengivas e na pele, dor nas articulações e fadiga.
O caso de maus-tratos sofridos pela criança aconteceu em Oldham, na região metropolitana de Manchester, na Inglaterra, e só veio à tona depois que ele foi hospitalizado e descobriu-se que já havia sido enviado para a escola com "pão mofado e água".
O escorbuto era uma doença comum entre os marinheiros que ficavam sem frutas por longos períodos durante as viagens marítimas. A enfermidade é considerada rara, já que a maioria das pessoas consegue consumir facilmente alimentos que tenham vitamina C.
Uma investigação de proteção à infância afirmou que o conselho tutelar da cidade cometeu um "descuido" terrível em não perceber a situação do menino depois que ele foi levado às pressas para o hospital com desnutrição e anemia, além do diagnóstico do escorbuto.
A criança sofria de fortes dores nas pernas e teve quatro dentes extraídos devido a doença enquanto estava sob os cuidados de sua mãe, uma mulher conhecida pelo seu vício em heroína e crack.
Funcionários da escola afirmam que alertaram a assistência social da cidade sobre sua "rápida perda de peso" e outros sinais de negligência cerca de 38 vezes. Isso incluía sua lancheira estar com apenas "pão seco e, em uma ocasião, mofado, e água".
O menino acabou sendo internado em um hospital pediátrico por meio da enfermeira da escola. Segundo especialistas, sua condição, que era "prevenível", poderia ter se tornado fatal se ele não tivesse recebido tratamento a tempo.
O relatório, encomendado logo após o incidente, mas publicado recentemente, constatou que houve "oportunidades perdidas" no plano de cuidados da criança.
“Os sinais estavam lá”, diziam os documentos. “Ele vinha dizendo a profissionais da escola há algum tempo que se sentia indisposto e infeliz. Ao contrário de outros casos semelhantes em todo o país, houve oportunidades regulares de interação entre diversas agências nos 12 meses anteriores a este incidente, o que poderia e deveria ter facilitado a análise cuidadosa das preocupações de todas as partes envolvidas.”
O relatório também observou que não foi dada a devida importância à voz do menino. Em vez disso, as "explicações alternativas" de sua mãe muitas vezes ofuscaram as dele. A criança permanece sob tutela integral em casa com sua mãe, padrasto e meio-irmãos.
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